Miley, de 16 anos, é a adolescente mais poderosa do showbiz. Nos Estados Unidos, seu seriado é visto por 4 milhões de espectadores e rende 1 bilhão de dólares em produtos licenciados (no Brasil existem 300 bricabraques com a marca). No ano passado, ela faturou 25 milhões de dólares e ficou na 35ª posição na lista de personalidades mais influentes elaborada pela revista americana Forbes. Todo esse sucesso é movido pela faixa de público hoje mais cobiçada no mercado de entretenimento: os pré-adolescentes, como é chamada a garotada entre os 9 e 13 anos. Eles são responsáveis por fenômenos como High School Musical, pelos Jonas Brothers e, claro, por Miley Cyrus: a trilha sonora de Hannah Montana já bateu a marca de 1 milhão de cópias vendidas. Miley, porém, é um ícone à parte nesse universo, por ser capaz de atrair não apenas as meninas, como também os meninos – que a acham bonita e gostam de seu jeitinho sapeca.
Miley dispõe de outra vantagem ainda: tem uma carreira paralela, com músicas que podem cair no gosto dos adultos (sem falar em outros atributos, mostrados numa foto reveladora feita para a revista Vanity Fair no ano passado, a qual causou considerável bafafá). Efetuar essa transição é essencial na carreira dos artistas adolescentes, em geral marcada por uma sina cruel: quando crescem, perdem a graça e amargam o ostracismo. Miley tem dentro de casa o exemplo de como a fama pode ser transitória. Ela é filha de Billy Ray Cyrus, um caubói de araque que nos anos 90 emplacou um sucesso country. Ray hoje trabalha ao lado da filha em Hannah Montana – no papel, muito secundário, de pai de Miley.
Créditos: Revista Veja
Nenhum comentário:
Postar um comentário